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Cultura



As Rendas de Bilros de Farminhão são seculares, no entanto só há registo desde 1917. A princípio, as rendas eram no geral de pequenas dimensões, como os “biquinho de vintém”, e destinavam-se ao uso caseiro; toalhas de linho com um remate; roupas interiores domingueiras, em lençol mais tratado e em blusas para serem usadas nas romarias. Mais tarde, chegou a fazer-se rendas fininhas que eram vendidas ao metro em algumas lojas das redondezas de Farminhão/Viseu. No início do século, o governo, através da Direção da obra das mães, “pela educação no trabalho”, tentou vitalizar a tradição das rendas com a criação de uma escola em Farminhão. As rendas de Farminhão atingiram o seu auge graças a esta pequena escola. Em Março de 2004, por sentir que se estava a perder a secular Arte das Rendas de Bilros de Farminhão, relançou-se uma nova Escola de Formação.

Grupo de Cantares “FLAMIAM” – foi à géneses que o FLAMIAN voltou e o nome, de origem Latina, adotou. Constituiu-se o FLAMIAM no Natal de 2000 com origem na extinta “ Orquestra de Música Orff”. Incorpora uma “Alma Beirã” e, por isso, o nome do seu 1º trabalho discográfico. Farminhão tem tradição musical desde os tempos dos “entremeses”, tem tradições que o Grupo levou mais longe, como foi a sua atuação em França, na inauguração de “La rue de Viseu” em Marly-Le-Roi (cidade satélite de Paris). Tem feito solidariedade sempre nos seus eventos, a destacar entre outros, a participação nos Encontros de Janeiras e Reis, as festas em Instituições de Solidariedade em animação a crianças e idosos, no palco da Feira de S. Mateus, INATEL, Orfeão de Viseu, Festas populares de Farminhão e redondezas.